Dez dias em um hospício
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Dez dias em um hospício

    Nellie Bly
R$ 79,00

Reimpressão em breve.

A história real de uma corajosa jornalista que investigouum assombroso hospital psiquiátrico em 1887
Capa dura | Ilustrado | Inédito no Brasil | Marcador de páginas
Dez dias em um hospício

Dez dias em um hospício

R$ 79,00
Sinopse e descrição

Capa dura em edição especial

"Esse livro chega até você devido ao esforço de muitas mulheres que, assim como eu, sabem que essa é uma história que precisa ser contada e, principalmente, anseia por ser lida." Joici Rodrigues, do canal Ler até Amanhecer.

Nellie Bly foi uma corajosa jornalista que aceitou o trabalho desafiador de internar-se em um hospital psiquiátrico em 1887. Seu objetivo era entender e relatar as torturas e descasos que ocorriam entre enfermeiros, médicos e pacientes, assim como o processo de triagem das próximas internações.

Bly descreve que nem todos os pacientes realmente precisavam de cuidados mentais hospitalares, mas todos, sem exceção, eram tratados de forma desumana.

A saída? Provar-se mentalmente são. Uma tarefa difícil para qualquer pessoa com o emocional abalado pelo medo.

Este não é um livro de ficção e contém relatos de violência, opressão, abuso físico e mental.

Nellie inspirou a personagem Lana na série American Horror Story: Asylum

"No dia 22 de setembro, o World perguntou se eu conseguiria fazer com que me internassem em um dos hospícios de Nova York, com o objetivo de escrever uma narrativa simples e clara sobre o tratamento dado aos pacientes lá confinados, os métodos de administração etc. Eu teria a coragem de enfrentar a provação exigida por tal missão? Eu seria capaz de fingir as características da insanidade de forma a enganar os médicos e viver uma semana entre os insanos sem as autoridades do lugar descobrirem que eu era apenas uma forasteira tomando notas? Respondi acreditar que sim. Tinha certa fé na minha habilidade como atriz e pensei que poderia fingir insanidade por tempo bastante para completar qualquer missão confiada a mim. Eu conseguiria passar uma semana na ala dos insanos na Ilha de Blackwell? Respondi que sim. E consegui."

Dez dias em um hospício Nellie Bly Livro capa dura

Adentrar as páginas de "Dez dias em um hospício" é como viajar no tempo. Mas não uma daquelas viagens alucinantes, que nos deixam vidrados com o mundo a descobrir. Isso porque a viagem nos leva até o século XIX e, especificadamente, numa época em que ser considerado “louco, insano, doido, etc.“ não significava ter uma condição mental. E sim, ser menos humano que o resto das pessoas.

Ficha técnica 

Dados Informações
Nome do Autor
Nellie Bly
Tradutor
Karine Ribeiro
ISBN 978-65-88218-00-6
Páginas 192
Formato 15,5x23 cm
Capa Capa dura com verniz localizado
Miolo Papel pólen bold 90g
Edição  1ª 
Conteúdo Indicado para adultos
Frete

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Avaliações (16)

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L.V.S. (RJ)
Virou favorito!

Esse livro é incrível!
Nellie Bly ao aceitar o desafio de investigar sérias denúncias sobre o que ocorria nos hospitais psiquiátricos de sua cidade, consegue ser internada e descobre coisas que a chocou e despertou a sua revolta.
.
Logo ao entrar no "Hospital Bellevue", ela notou que algumas mulheres eram enviadas para lá como uma forma "discreta" que seus companheiro tinham para ter uma relação amorosa. Outra fator que determinava tal fim, era a pobreza; em uma época tão difícil, se a mulher ficasse doente e não pudesse mais trabalhar, o seu sustento iria se tornar um problema e "sem o apoio" de uma família / matrimônio, esse era um fim provável.
.
Nessa parte, nossa heroína começa a se questionar sobre o que poderia ser feito e que ela deveria contar a história por trás disso.
Porém, foi ao adentrar as portas do "Hospital da Ilha de Blackwell" que se viu no próprio inferno.
.
Foi lá que teve sua dignidade arrancada brutalmente, seu orgulho destruído e sua coragem ampliada.
Esse livro relata muito bem tudo o que passou, observou e temeu.
Fica bem claro que sua narração condiz com sua época, assim, tem coisas no texto que ela explica sem descrever muito e deixa as entrelinhas falarem por si só.
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O que senti durante a leitura!?!
Horror; foi intenso e perceber como o descarte humano, principalmente, o das mulheres era algo tão fácil me fez questionar muito os motivos por trás disso e porque um certas coisas ainda são tão bem vistas. Não vou entrar em detalhes, não vale a pena, mas os jornais provam muito bem isso.
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Ela tinha um humor muito peculiar e boa parte do livro apresenta esse toque, até um certo momento é bem fácil e até "leve" de fazer a leitura. Mas conforme as páginas vão passando tudo muda de figura.
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As descrições, por mais condizentes ao padrão da época, permitem uma visualização nítida do que acontecia.
É sério, a imersão que o relato conduz choca!
Se uma pessoa ao ler esse livro não se sentir senbilizado e triste, honestamente, não sei o que poderia amolecer tal coração.
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Três partes foram quase intratáveis para mim; minha alma chorou e, ao lembrar de uma reportagem que assisti há alguns anos que mostrou poucas mudanças nesse assunto, me fizerem chorar.
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Nellie Bly virou minha heroína!
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Seu esforço por tentar mudar uma triste e complexa situação não deve ser esquecida e, assim, indico a todos que façam essa leitura.
É ideal pra quem gosta de psicologia, de histórias reais ou que desejem crescer como bons seres humanos.
.
Foi um dos melhores livros que já li na vida.
Na noite em que terminei a leitura, assisti ao filme e não gostei das diferenças entre um e outro.
Leiam o livro!
.
Porém, por ter assuntos fortes, recomendo que antes de iniciar ocorra uma reflexão sobre como se encontra o lado emocional ou se valerá apena despertar algum gatinho adormecido.
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Virou favorito!

L
L.V.S. (RJ)
Virou favorito!

Esse livro é incrível!
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Como comentei antes, a Nellie Bly ao aceitar o desafio de investigar sérias denúncias sobre o que ocorria nos hospitais psiquiátricos de sua cidade, consegue ser internada e descobre coisas que a chocou e despertou a sua revolta.
.
Logo ao entrar no "Hospital Bellevue", ela notou que algumas mulheres eram enviadas para lá como uma forma "discreta" que seus companheiro tinham para ter uma relação amorosa. Outra fator que determinava tal fim, era a pobreza; em uma época tão difícil, se a mulher ficasse doente e não pudesse mais trabalhar, o seu sustento iria se tornar um problema e "sem o apoio" de uma família / matrimônio, esse era um fim provável.
.
Nessa parte, nossa heroína começa a se questionar sobre o que poderia ser feito e que ela deveria contar a história por trás disso.
Porém, foi ao adentrar as portas do "Hospital da Ilha de Blackwell" que se viu no próprio inferno.
.
Foi lá que teve sua dignidade arrancada brutalmente, seu orgulho destruído e sua coragem ampliada.
Esse livro relata muito bem tudo o que passou, observou e temeu.
Fica bem claro que sua narração condiz com sua época, assim, tem coisas no texto que ela explica sem descrever muito e deixa as entrelinhas falarem por si só.
.
O que senti durante a leitura!?!
Horror; foi intenso e perceber como o descarte humano, principalmente, o das mulheres era algo tão fácil me fez questionar muito os motivos por trás disso e porque um certas coisas ainda são tão bem vistas. Não vou entrar em detalhes, não vale a pena, mas os jornais provam muito bem isso.
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Ela tinha um humor muito peculiar e boa parte do livro apresenta esse toque, até um certo momento é bem fácil e até "leve" de fazer a leitura. Mas conforme as páginas vão passando tudo muda de figura.
.
As descrições, por mais condizentes ao padrão da época, permitem uma visualização nítida do que acontecia.
É sério, a imersão que o relato conduz choca!
Se uma pessoa ao ler esse livro não se sentir senbilizado e triste, honestamente, não sei o que poderia amolecer tal coração.
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Três partes foram quase intratáveis para mim; minha alma chorou e, ao lembrar de uma reportagem que assisti há alguns anos que mostrou poucas mudanças nesse assunto, me fizerem chorar.
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Nellie Bly virou minha heroína!
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Seu esforço por tentar mudar uma triste e complexa situação não deve ser esquecida e, assim, indico a todos que façam essa leitura.
É ideal pra quem gosta de psicologia, de histórias reais ou que desejem crescer como bons seres humanos.
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Foi um dos melhores livros que já li na vida.
Na noite em que terminei a leitura, assisti ao filme e não gostei das diferenças entre um e outro.
Leiam o livro!
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Porém, por ter assuntos fortes, recomendo que antes de iniciar ocorra uma reflexão sobre como se encontra o lado emocional ou se valerá apena despertar algum gatinho adormecido.
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Virou favorito!

A
Anônimo (MG)
Preciosidade

Relato precioso de uma jornalista pioneira no jornalismo investigativo, ao mesmo tempo em que alerta para problemas atuais ainda hoje como discriminação e misoginia. A parte gráfica é uma obra de arte, como não poderia deixar de ser. Leitura obrigatória. Leia mulheres.

N
Nadabe Souza (MG)
Visceral

Já nos anos finais do século XIX, a jornalista Nellie Bly, decidida a relatar a vida dos internos em hospícios, aceita se passar por "louca" e se internar no hospício da Ilha de Blackwell e assim poder constatar a forma desumana e degradante com que aquelas pessoas eram tratadas. Ao longo de 10 dias, ela conversa, ouve e intercede por suas companheiras até conseguir sair da instituição, publicar seu relato e levar ao mundo a história dessas mulheres e tudo o que sofriam naquele local. É um relato visceral, de grande importância no que diz respeito à saúde mental e tratamentos psicológicos/psiquiátricos. Eu já queria muito esse livro. A vontade de ler só aumentou depois que descobri que esse episódio particular da vida da autora inspirou a personagem Lana Winters, de American Horror Story - série que eu amo de coração. A edição da Wish é perfeita.

m
mario gomes (SP)
Parabéns pelos Dez Dias em um Hospício

Conheci a pouco tempo a Wish Editora. Me encantei com a qualidade das publicações, do critério do acervo e principalmente o resgate de livros essenciais. Já adquiri muitos do catálogo e vou continuar acompanhando os lançamentos, para aumentar a minha biblioteca com livros tão especiais. Dez dias.... é uma beleza de edição. Parabéns!

Leia um trecho

No dia 22 de setembro, o World perguntou se eu conseguiria fazer com que me internassem em um dos hospícios de Nova York, com o objetivo de escrever uma narrativa simples e clara sobre o tratamento dado aos pacientes lá confinados, os métodos de administração etc. Eu teria a coragem de enfrentar a provação exigida por tal missão? Eu seria capaz de fingir as características da insanidade de forma a enganar os médicos e viver uma semana entre os insanos sem as autoridades do lugar descobrirem que eu era apenas uma forasteira tomando notas? Respondi acreditar que sim. Tinha certa fé na minha habilidade como atriz e pensei que poderia fingir insanidade por tempo bastante para completar qualquer missão confiada a mim. Eu conseguiria passar uma semana na ala dos insanos na Ilha de Blackwell? Respondi que sim. E consegui.
Minhas instruções eram simplesmente continuar com meu trabalho habitual até sentir que estava pronta. Também, eu deveria narrar fielmente as experiências pelas quais passaria e, uma vez dentro dos muros do hospício, descobrir e descrever seu funcionamento interno, sempre tão bem escondido do conhecimento público, tanto pelos enfermeiros vestidos de branco quanto por barras e parafusos.
― Não pedimos que você vá até lá com o objetivo de fazer revelações sensacionalistas. Descreva as coisas como as encontrar, boas ou más, elogie ou acuse como achar melhor, e diga sempre a verdade. Mas tenho medo desse seu sorriso crônico ― disse o editor.
― Não vou mais sorrir ― respondi, e fui executar minha missão delicada e, como descobri mais tarde, difícil.
Se entrasse no hospício, o que mal esperava conseguir, eu não imaginaria que minhas experiências viessem a conter algo mais do que uma simples narrativa da vida naquele lugar. Não achava possível que tal instituição pudesse ser mal administrada e que crueldades existissem sob seu teto. Sempre tive o desejo de conhecer a vida no hospício com mais detalhes ― um desejo de ser convencida de que as mais desamparadas criaturas de Deus, os insanos, eram tratadas com gentileza e decência. Considerava exageradas ou fictícias as muitas histórias que havia lido sobre abuso nessas instituições, mas ainda tinha o desejo latente de saber a verdade.
Eu estremecia ao pensar no quanto os insanos estavam sob o poder de seus guardiões, e como alguém poderia chorar e implorar para ser libertado, tudo em vão, se tais guardiões não quisessem fazê-lo. Ansiosa, aceitei a missão de conhecer o funcionamento interno do Hospício da Ilha de Blackwell.
― Como você vai me tirar de lá depois que eu entrar? ― perguntei ao meu editor.
― Não sei ― ele respondeu. ― Mas vamos tirá-la mesmo que precisemos dizer quem você é, e com qual objetivo fingiu insanidade. É só entrar.
Eu não tinha muita fé na minha habilidade de enganar os especialistas em insanidade, e acho que meu editor tinha menos ainda.
Todos os preparativos para a minha provação foram deixados sob a minha responsabilidade. Apenas uma coisa foi decidida: eu prosseguiria sob o pseudônimo de Nellie Brown, cujas iniciais eram as mesmas do meu próprio nome e estavam bordadas na minha vestimenta, de forma a não haver dificuldade em acompanhar meus movimentos e me ajudar em qualquer complicação ou perigo que eu pudesse enfrentar. Havia maneiras de entrar na ala dos insanos, mas eu não as conhecia. Poderia adotar um dos dois caminhos: fingir insanidade na casa de amigos e deixar que me internassem por decisão de dois médicos competentes, ou alcançar meu objetivo através dos tribunais policiais.
Refletindo, pensei ser mais sensato não me impor aos meus amigos nem pedir a médicos de boa índole que me ajudassem em meu propósito. Além do mais, para chegar à Ilha de Blackwell, meus amigos teriam de fingir pobreza e, infelizmente para o que eu tinha e pretendia, meu conhecimento sobre as dificuldades dos pobres, exceto pela minha própria pobreza, era muito superficial. Por isso, decidi o plano que me levou ao cumprimento bem-sucedido da minha missão.
Consegui entrar na ala de insanos na Ilha de Blackwell, onde passei dez dias e dez noites e tive uma experiência da qual nunca esquecerei. Assumi a tarefa de representar o papel de uma pobre e infeliz louca e senti ser meu dever não fugir de nenhum dos resultados desagradáveis que viriam. Tornei-me uma das pessoas na ala dos insanos por aquele período, tive muitas experiências, vi e ouvi muito do tratamento concedido a essa classe indefesa de nossa população, e, quando havia visto e ouvido o suficiente, minha libertação foi prontamente garantida. Saí da ala dos insanos com prazer e arrependimento ― prazer por poder mais uma vez aproveitar a brisa fresca do céu. Arrependimento por não poder trazer comigo algumas das mulheres desafortunadas que viveram e sofreram comigo, e as quais, estou convencida, são tão sãs quanto eu era e sou agora.
Mas deixe-me dizer uma coisa: do momento em que entrei na ala dos insanos na Ilha, não fiz nenhuma tentativa de continuar a cumprir o papel de insana. Falei e agi da mesma forma como faço no dia a dia. No entanto, é estranho dizer que, quanto mais falava e agia como sã, mais louca todos pensavam que eu era, exceto um médico, cuja bondade e modos gentis não esquecerei tão cedo.

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