Carmilla (Mini)
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Carmilla (Mini)

    Joseph Sheridan Le Fanu
R$ 80,00

Num castelo isolado nas profundezas da Estíria, uma noite de luar traz uma visitante misteriosa: A vampira Carmilla
Mini-tesouro | Capa dura | Ilustrado | Contos extras | Capa dura | Prefaciado | Miolo em preto e vermelho | Marcador | Pintura no corte
Carmilla (Mini)

Carmilla (Mini)

R$ 80,00
Sinopse e descrição

Um dos maiores marcos da ficção gótica vitoriana

E se aquela sombra no canto do quarto fosse mais que uma sombra? E se ela se afeiçoasse a você, passando a desejar não apenas o seu sangue, mas algo... além? Em um castelo isolado nas profundezas da Estíria, Laura leva uma vida solitária, tendo apenas seu pai doente como companhia. Até que, numa noite de luar, uma carruagem aparece carregando uma convidada inesperada – a bela Carmilla.

Considerada um dos pontos altos da narrativa vampírica mundial, essa novela exerceu uma influência notável em obras posteriores, a ponto de sentirmos seus ecos tanto em outras obras-primas literárias, como Drácula, e recebeu uma abundante lista de adaptações audiovisuais e em quadrinhos.

Edição inclui o conto O Juiz Harbottle (Joseph Sheridan Le Fanu, 1872): narrativa epistolar sobre um juiz severo que se vê atormentado por aparições fantasmagóricas em seus últimos anos de vida.

Inclui prefácio e posfácio de Carlos Primati, minibiografia do autor desenvolvida por Renata Philippov e ilustrações de Caroline Murta.

Dados Informações
Nome do Autor
Joseph Sheridan Le Fanu
Tradutor
Carlos Primati
Ilustrador Caroline Murta
ISBN 978-65-88218-83-9
Páginas 296
Formato 13X19 cm
Capa Capa dura com verniz localizado
Miolo Papel pólen bold 90g 
Acabamentos especiais Miolo com pantone vermelho, verniz localizado na capa, fitilho de cetim e corte trilateral vermelho
Edição 
Conteúdo Indicado para maiores de 14 anos
Frete

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Isabela de Almeida e Silva (SP)

Que trabalho mais lindo, a qualidade é realmente incrível e as ilustrações deslumbrantes. De longe a edição mais bonita e bem feita de Carmilla.

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T. (SP)
Sobre a edição:

Ainda não li o livro, por isso, irei falar somente sobre a edição em si.
A edição está belíssima, as ilustrações conversaram super bem com a obra. A diagramação é boa. Possui fitilho que é muito útil para marcar a página, além de seu próprio marca páginas. As fotos falam por si!

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L.F.R. (SP)
A melhor edição de Carmilla de Sheridan Le Fanu.

Se você está comparando as edições de Carmilla disponíveis em busca de uma para chamar de sua, acabou de encontrar!✨ Ilustrações maravilhosas, e projeto gráfico a altura da curadoria. Ótimo material, tanto para os amantes do gótico, quanto para os iniciantes.

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iully pereira (PR)

Carmilla (Mini)

P
Patricia Souza (SP)
Que edição INCRÍVEL

Um dos livros mais lindos que tenho, a edição é maravilhosa e combina perfeitamente com essa história incrível. A cada livro que compro da Wish meu coração fica mais quentinho, porque os detalhes são tão perfeitos que você sente o carinho deles em cada edição.

Leia um trecho

Na Estíria, embora de maneira alguma sejamos pessoas abastadas, moramos em um castelo, ou Schloss. Uma pequena renda, nesta parte do mundo, é mais do que suficiente: oitocentos ou novecentos por ano fazem maravilhas, mas dificilmente a que temos seria comparável à das pessoas realmente ricas de nossa terra natal. Meu pai é inglês e eu tenho um nome inglês, embora nunca tenha visitado a Inglaterra. Mas aqui, neste lugar solitário e primitivo, onde tudo é tão maravilhosamente barato, realmente não vejo de que maneira mais dinheiro poderia aumentar nosso conforto material ou trazer mais luxo.
Meu pai prestou serviço militar no exército austríaco e se aposentou com uma pensão e certo patrimônio, com o qual comprou por uma pechincha esta residência feudal e a pequena propriedade onde ela está localizada.
Nada pode ser mais pitoresco ou isolado. Ele fica sobre uma pequena elevação em uma floresta. A estrada, muito velha e estreita, passa em frente de sua ponte levadiça – nunca levantada desde que consigo lembrar-me – e das águas de seu fosso repletas de percas, navegadas por muitos cisnes e com flotilhas de lírios brancos boiando em sua superfície.
Erguendo-se sobre tudo isso, o Schloss exibe sua fachada com muitas janelas, suas torres e sua capela gótica.
A floresta se abre em uma clareira irregular e muito graciosa diante do portão, e à direita uma íngreme ponte gótica sustenta a estrada sobre um riacho que serpenteia em sombras profundas em meio ao bosque.
Eu disse que este é um lugar muito isolado. Julgue se o que digo é verdade: olhando da porta do saguão de entrada em direção à estrada, a floresta onde está situado nosso castelo se estende quinze milhas para a direita e doze para a esquerda. O vilarejo habitado mais próximo fica a cerca de sete milhas inglesas à esquerda. O Schloss habitado mais próximo com alguma relevância histórica é o do velho general Spielsdorf, distante quase vinte milhas à direita.
Eu disse “o vilarejo habitado mais próximo”, porque há, a apenas três milhas a oeste – isto é, na direção do Schloss do general Spielsdorf – um vilarejo em ruínas, com sua exótica igrejinha, agora destelhada, em cujo corredor estão os túmulos deteriorados da orgulhosa família Karnstein, agora extinta, à qual antigamente pertencia o castelo igualmente desolado que, em meio à espessa floresta, tem vista para as ruínas silenciosas da cidade.
A respeito do motivo do abandono deste local impressionante e melancólico, existe uma lenda que lhe contarei em outra ocasião.
Devo dizer-lhe agora o quanto é pequeno o grupo que constitui os moradores de nosso castelo. Não incluirei os criados ou subordinados que ocupam os alojamentos nos prédios anexos ao Schloss. Preste atenção e surpreenda-se! Somos apenas meu pai, que é o homem mais gentil da face da terra, mas está ficando velho; e eu, que na data da minha história tinha apenas dezenove anos. Oito anos se passaram desde então. Eu e meu pai constituímos toda a família no Schloss. Minha mãe, uma dama da Estíria, morreu quando eu ainda era bebê, mas tenho uma governanta muito gentil que tem estado comigo praticamente desde a minha infância. Não consigo lembrar-me de uma época em que seu rosto rechonchudo e agradável não fosse uma imagem familiar em minha memória. Trata-se de madame Perrodon, natural de Berna, cujo cuidado e boa índole supriram em parte a ausência da minha mãe, de quem nem sequer me lembro, pois a perdi muito cedo. Ela era a terceira pessoa em nossa pequena mesa de jantar. Havia uma quarta: mademoiselle De Lafontaine, uma senhora do tipo que você chama, creio eu, de “preceptora”. Ela falava francês e alemão; madame Perrodon falava francês e um inglês precário, e a isso meu pai e eu adicionamos o inglês, que praticávamos todos os dias – em parte para evitar que se tornasse um idioma esquecido por nós e em parte por motivos patrióticos. A consequência disso era uma autêntica Babel, da qual estranhos costumavam rir, e que não tentarei reproduzir nesta narrativa. Havia ainda duas ou três jovens amigas, mais ou menos da minha idade, que faziam visitas ocasionais por períodos mais longos ou mais curtos, e de tempos em tempos eu retribuía essas visitas.

Esses eram nossos meios sociais regulares; mas é claro que havia visitas casuais de “vizinhos” que moravam a “apenas” cinco ou seis léguas de distância. Minha vida, apesar de tudo, era bastante solitária, posso garantir.
Minhas governantas tinham tanto controle sobre mim quanto podemos presumir que tais pessoas experientes tenham sobre uma garota um tanto mimada, cujo único parente permitia que ela fizesse praticamente tudo como bem entendesse.
A primeira ocorrência em minha existência que produziu uma impressão terrível em minha mente – e que, de fato, nunca foi apagada – foi um dos incidentes mais precoces de minha vida de que consigo me lembrar. Algumas pessoas o achariam insignificante o suficiente para sequer ser registrado aqui. Entretanto, você verá sem demora por que o menciono. O berçário – como era chamado, embora eu o tivesse só para mim – era um espaçoso quarto no andar superior do castelo, com um íngreme telhado de carvalho. Eu não devia ter mais de seis anos quando acordei uma noite e, olhando da cama ao redor do quarto, não vi a babá. Minha ama também não estava lá e pensei estar completamente sozinha. Não fiquei com medo, pois era uma daquelas crianças alegres que são cuidadosamente mantidas alheias às histórias de fantasmas, contos de fadas e todas as lendas que nos fazem cobrir a cabeça de medo quando a porta se abre de repente, ou o bruxulear de uma vela extinguindo-se faz a sombra da cabeceira da cama dançar na parede, aproximando-se do nosso rosto. Fiquei aborrecida e ofendida por me descobrir, pelo que percebi, negligenciada, e comecei a choramingar, preparando-me para uma intensa eclosão de berros; quando, para minha surpresa, vi um rosto solene, mas muito bonito, olhando para mim do lado da cama. Era de uma jovem dama que estava ajoelhada, com as mãos sob a colcha. Olhei para ela com uma espécie de admiração contente e parei de choramingar. Ela me acariciou com as mãos, deitou-se ao meu lado na cama e me puxou para mais perto dela, sorrindo. De pronto me senti agradavelmente acalmada e adormeci de novo. Fui acordada por uma sensação como se duas agulhas tivessem penetrado profundamente em meu peito ao mesmo tempo, e chorei alto. A dama recuou, com os olhos fixos em mim, depois escorregou no chão e, pelo que pude deduzir, escondeu-se debaixo da cama.
Fiquei então pela primeira vez assustada e gritei com toda força e fôlego. Ama, babá, governanta – todas entraram correndo e, depois de ouvirem minha história, deram-lhe pouca importância, acalmando-me o quanto podiam. Mas, mesmo sendo criança, pude perceber que seus rostos ficaram pálidos e com uma expressão incomum de ansiedade, e as vi olhar embaixo da cama e ao redor do quarto, espiar sob as mesas e abrir armários. Então a governanta sussurrou para a ama: “Coloque a mão através daquele buraco na cama: alguém de fato se deitou ali, tão certo quanto o fato de não ter sido você. O lugar ainda está quente”.
Lembro-me da babá acariciando-me e das três examinando meu peito, onde lhes disse que havia sentido a pontada, e afirmando que não havia nenhum sinal visível de que tal coisa tivesse acontecido comigo.
A governanta e as duas outras criadas que cuidavam do berçário ficaram de vigília a noite toda; e, a partir de então, uma empregada sempre ficava sentada no quarto até eu ter cerca de quatorze anos.
Fiquei muito apreensiva por um longo tempo depois disso. Um médico foi chamado, um homem pálido e idoso. Lembro-me muito bem de seu rosto comprido e taciturno, ligeiramente esburacado pela varíola e com uma peruca castanha. Por um bom tempo, a cada dois dias, ele vinha e me dava remédios – que eu obviamente odiava.
Na manhã seguinte à aparição, eu estava em estado de terror e não suportava ficar sozinha por um momento sequer, embora fosse dia.
Lembro-me de meu pai subir até meu quarto e ficar ao lado da cama, falando animadamente, fazendo várias perguntas à ama e rindo muito de uma das respostas; e dando tapinhas no meu ombro, beijando-me e dizendo para eu não ter medo, que tudo não passava de um sonho e não poderia me machucar.
Mas não me senti confortada, pois sabia que a visita da estranha mulher não fora um sonho, e eu estava terrivelmente assustada.
Consolou-me um pouco o fato de a babá ter garantido que foi ela que veio, olhou-me e se deitou ao meu lado na cama, e que eu devia estar meio sonolenta por não ter reconhecido seu rosto. Mas isso, embora corroborado pela ama, não me convenceu muito.
Lembro-me, no decorrer daquele dia, de um venerável senhor idoso, vestido com uma batina preta, entrando no quarto com a ama e a governanta, conversando um pouco com elas e muito gentilmente comigo. Seu rosto era muito doce e gentil, e ele me disse que iriam orar, juntou minhas mãos e pediu que eu dissesse baixinho enquanto eles oravam: “Senhor, ouça todas as boas orações por nós, pelo amor de Jesus”. Acho que eram exatamente essas as palavras, pois muitas vezes as repetia para mim mesma, e minha ama durante anos me fez dizê-las em minhas orações.
Lembro-me muito bem do rosto afetuoso e pensativo daquele velho de cabelos brancos, em sua batina preta, enquanto ele estava naquele imponente e rústico quarto marrom, rodeado pela mobília grosseira de uma moda de trezentos anos antes, e a luz escassa entrando em sua atmosfera sombria através da pequena janela de treliça. Ele se ajoelhou, acompanhado pelas três mulheres, e orou em voz alta, fervorosa e trêmula pelo que me pareceu um longo tempo.
Esqueci de toda a minha vida anterior a esse acontecimento, e, por algum tempo depois disso, tudo também é nebuloso, mas as cenas que acabo de descrever se destacam vívidas como as imagens isoladas de uma fantasmagoria cercada de escuridão.

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