As Trevas de uma Era
As Trevas de uma Era
As Trevas de uma Era
As Trevas de uma Era

As Trevas de uma Era

    Mary Elizabeth Braddon
R$ 89,00

Noveletas de assombração da autora best-seller da Era Vitoriana
Marcador | Capa dura | Verniz localizado | Ilustrado | Prefaciado
As Trevas de uma Era

As Trevas de uma Era

R$ 89,00
Sinopse e descrição

Castelos habitados por espectros macabros, espelhos assombrados e fantasmas vingativos fazem parte das 7 noveletas raras desta edição de colecionador.

Mary E. Braddon foi uma famosa autora de romances no período vitoriano, mas poucos leitores conhecem suas histórias mais sombrias.

Uma obra ilustrada com elementos fantásticos, insólitos e sinistros em contos traduzidos de forma inédita para o Brasil.

Obra de sucesso no financiamento coletivo.

Noveletas desta edição

O Visitante de Eveline | A Ilha dos Rostos Perdidos | O Espelho Veneziano | Três Vezes | O Nome do Fantasma | A Boa Lady Ducayne |  O Rosto no Espelho

Ficha técnica 

Dados Informações
Nome do Autor Mary Elizabeth Braddon
Tradutor Sonia Augusto
Ilustrador Ana Milani
Prefaciador Marcela Santos Brigida
ISBN 978-85-67566-46-7
Páginas 224
Formato 15,5x23 cm
Capa Capa dura 
Miolo Papel pólen bold 70g, inclui fitilho, ilustrada
Edição  1ª 
Conteúdo Indicado para maiores de 14 anos
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Leia um trecho

Foi em um baile de máscaras no Palais Royal que minha disputa fatal com meu primo André de Brissac começou. A disputa tinha a ver com uma mulher. As mulheres que seguiam os passos de Philippe de Orleans causaram muitas dessas disputas, e praticamente não havia uma única beldade naquela multidão cintilante que, para um homem versado em histórias e mistérios sociais, não parecesse estar manchada de sangue.
Não mencionarei o nome daquela por quem André de Brissac e eu nos afrontamos, na madrugada de agosto, a caminho do terreno baldio atrás da Igreja de Saint-Germain des Près.
Havia muitas belas víboras naquela época, e ela era uma delas. Ainda consigo sentir a brisa fresca daquela manhã soprando no meu rosto quando me sento em meu aposento lúgubre no castelo de Puy Verdun nesta noite, sozinho na quietude, escrevendo a estranha história da minha vida. Daqui, vejo a névoa pálida subindo do rio, a triste silhueta do Châtelet e as torres quadrangulares de Notre Dame, sombrias contra o céu cinza-claro. Com ainda mais clareza, me lembro do rosto jovem e belo de André, quando ele estava diante de mim com seus dois amigos — ambos patifes e igualmente ávidos por desencadear aquela briga desnaturada. Éramos um grupo estranho de se ver em um nascer do sol de verão, todos recem-saídos do calor e da algazarra das pândegas do Regente: André em um traje de caça à moda antiga, copiado de um retrato de família em Puy Verdun; eu, vestido como um dos homens de negócios de Law; e os outros com roupas baratas e espalhafatosas, adornadas com bordados e pedrarias que pareciam descorados na luz esmaecida da aurora.
Nossa luta foi feroz, uma luta que só poderia ter tido um único resultado, e o mais extremo possível. Eu o tinha atingido. Vi, já que ele estava defronte a mim, a marca rubra criada por minha mão aberta em seu rosto belo e delicado. O sol nascente iluminou sua face e tingiu o vergão cruel de um vermelho ainda mais escuro. No entanto, a fisgada que eu sentia por conta de meus próprios pecados era recente, e eu ainda não tinha aprendido a me desprezar por aquela afronta brutal. Para André de Brissac, tal insulto era terrível. Ele era o favorito da deusa Fortuna, o favorito das mulheres, e eu não passava de um soldado bruto que havia prestado bons serviços ao meu país, um bronco no boudoir de uma marquesa.
Nós lutamos, e eu o feri mortalmente. A vida fora muito doce para ele. Acho que um frenesi de desespero se apossou do meu oponente quando ele percebeu a força da vida se esvaindo. Prostrado, ele me chamou com um aceno. Eu me ajoelhei ao seu lado.
— Perdoe-me, André — murmurei.
Minha lamentável súplica foi tão digna da sua atenção quanto uma simples ondulação no rio mais próximo.
— Ouça-me, Hector de Brissac — disse ele. — Não sou daqueles que acreditam que o tempo de um homem acabou apenas porque seus olhos se vidraram e seu maxilar enrijeceu. Eles vão me enterrar no antigo jazigo da família em Puy Verdun e você será o dono do castelo. Ah, eu sei como essas coisas são vistas hoje em dia, e como o cardeal Dubois vai rir quando souber que fui morto em um duelo. Eles vão me enterrar e realizar missas pela minha alma. Mas você e eu temos assuntos pendentes, meu primo. Estarei com você quando você menos quiser me ver. Com esta feia cicatriz no rosto que as mulheres elogiaram e amaram, virei ao seu encontro quando a sua vida estiver sublime. Ficarei entre você e tudo que tiver de mais precioso e amado. Minha mão fantasmagórica verterá um veneno em seu cálice de alegria. Minha figura sombria vai transformar sua vida em trevas. Homens tenazes como eu podem fazer o que quiserem, Hector de Brissac. Meu último desejo é assombrá-lo quando eu estiver morto.
Ele sussurrou tudo isso no meu ouvido, em frases curtas e entrecortadas, e precisei aproximar minha orelha dos lábios moribundos dele. Contudo, André de Brissac era obstinado o bastante para combater a Morte, e acredito que ele disse tudo que desejava dizer antes que sua cabeça tombasse no manto de veludo que fora estendido debaixo dele, para nunca mais ser erguida.

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