A Dança da Floresta
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A Dança da Floresta

A Dança da Floresta

    Juliet Marillier
R$ 125,00

Uma viagem à uma mágica Transilvânia do século XVI em um dos livros mais queridos pelos leitores
CAPA DURA | MARCADOR | ILUSTRADO | VENCEDOR DE PRÊMIOS
A Dança da Floresta

A Dança da Floresta

R$ 125,00
Sinopse e descrição

Transilvânia, século XVI

Inspirado nos antigos Contos de Fadas. 

Há muitos segredos na Transilvânia, mas Jena e suas irmãs partilham o maior de todos: um portal mágico que lhes permite escapar da vida cotidiana no castelo Piscul Dracului. Nas noites de Lua Cheia, elas viajam para uma floresta encantada, onde dançam com misteriosas e bizarras criaturas fantásticas. Até que, com chegada de um inverno rigoroso e a enfermidade de seu pai, as noites na Clareira Dançante e os negócios da família ficam ameaçados. Com a ajuda de suas irmãs e de seu melhor amigo, um sapo chamado Gogu, Jena precisará lutar para salvar não apenas aqueles que ama, mas sua própria independência.

Uma fantasia vencedora de prêmios, ilustrada por Janaina Medeiros.

Sinopse

A história apresenta as cinco filhas de um mercador: Jena, Tatiana, Paula, Iulia e Stella, que, quando crianças, descobrem um portal para o Outro Mundo, aberto apenas durante as noites de Lua Cheia. Assim, uma vez por mês, elas embarcam para um mundo cheio de criaturas fantásticas onde, tal qual a história de As Doze Princesas Bailarinas, elas gastam a sola de suas sapatilhas dançando. Por nove anos elas conseguiram manter esse segredo escondido de todas as pessoas que moram no castelo, até que, com a chegada de um inverno rigoroso e a partida iminente de seu pai adoentado, as noites na Clareira Dançante ficam ameaçadas. Cezar, o primo ambicioso, não pretende permitir que Jena assuma as responsabilidades e negócios da família. Uma tragédia coloca em risco não apenas a sua independência como a paz de todas as criaturas da floresta. Com a ajuda de seu melhor amigo, um sapo chamado Gogu, ela precisará impedir que tudo o que mais ama seja destruído. E, para piorar, uma de suas irmãs se apaixona por uma das misteriosas criaturas da Clareira Dançante...

Prêmios recebidos

  • Vencedor do Aurealis Award de Melhor Novela de Fantasia (2006)
  • Vencedor do Beehive Book Award para Ficção Jovem-Adulta (2009)
  • Melhor livro infantil do ano, pelo Bank Street College of Education (2007)
  • Melhor livro para Jovens-Adultos pela Young Adult Library Services Association (2007)
  • Livro internacional excepcional pela US Board of Books for Young People e Children’s Book Council (2008)

Ficha técnica 

Dados Informações
Nome do Autor Juliet Marillier
Tradutor Julia Romeu
ISBN 978-65-88218-31-0
Páginas 448
Formato 15,5x23 cm
Capa Capa dura 
Miolo Papel pólen bold 70g, inclui fitilho, ilustrada
Edição  2ª 
Conteúdo Indicado para todas as idades
Frete

Nossa entrega

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Em estantes brasileiras

Já fizemos o envio de mais de 50 mil caixinhas para as mais diversas cidades do Brasil, e adoraríamos ter uma participação cada vez maior em suas leituras.

Avaliações (69)

Customer Reviews

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M
Mayara (SP)
Edição maravilhosa

Comprei o livro porque vi fotos no Instagram e achei a edição maravilhosa. Estava com receio de não gostar da história (não é muito meu "tipo de leitura"), mas as avaliações me convenceram a comprar.
Ainda estou lendo, mas já gostei. Estou curiosa para saber o que vai acontecer.

A
A.T.S. (SC)
fazia tempo que eu não lia uma fantasia tão emocionante

comprei o livro por causa de sua belíssima edição, mas ele é lindo por dentro e por fora uma história cativante, que explora o mundo mágico mas também reflete sobre a realidade
foi um livro que me prendeu muito
desde o comecinho fiquei com um pé atrás com a história do lago, mas a forma com que as revelações foram se desdobrando foi incrível
a amizade de Jena e Gogu é tão linda mas não mais linda que o amor de irmã dela com Tati, que permitiu que ela fosse feliz, mesmo que isso significasse um certo sacrifício
terminar ele chega a me dar um aperto no peito
tenho certeza de que se um dia for reler um livro, essa será uma das histórias que eu revisitarei

C
C.d.S. (SC)
Perdidamente apaixonada!

Recebi o meu livro beeem antes do prazo de entrega e estou tão, tão feliz em tê-lo em minhas mãos. É simplesmente o livro mais lindo de toda a minha coleção! Sou apaixonada demais pela Editora Wish, então já esperava ficar encantada assim que eu o visse na minha estante, mas o acabamento perfeito dele me deixou sem palavras. Esse é o primeiro de muitos livros que pretendo comprar aqui; em breve terei a coleção inteirinha. Agradeço a dedicação em fazer um trabalho tão incrível e o carinho que vocês têm com os leitores <3
Ainda não cheguei a ler, mas já deixo aqui minhas 5 estrelas. Não dá pra esperar menos da Juliet Marillier!

L
Luiza Camilo de Mattos (RJ)
Absolutamente encantador

Não tem muitos elogios que eu possa fazer que qualquer um que já tenha tiro a oportunidade de ler essa história, de ter essa versão feita pela Wish em mãos, já não teria dito. A história é encantadora, e mesmo incluindo diferentes elementos de contos de fadas não se perde da história principal. A prosa e a tradução são muito bem feitas, sem contar que a história te prende até a última página!
As ilustrações de Janaína Medeiros são fantástica, capazes de deixar o livro ainda mais perfeito!

L
Lanah Rebeca (RO)
Que capricho! Apaixonada!

Livros belíssimos, ecobag de ótima qualidade.

Leia um trecho

Já ouvi dizer que meninas não sabem guardar segredos. Isso é mentira: nós somos a prova. Guardamos o nosso por anos e anos, desde que viemos morar em Piscul Dracului e encontramos o caminho para o Outro Reino. Ninguém sabia — nem papai, nem Florica, nossa governanta, nem Petru, o marido dela, nem tio Nicolae e tia Bogdana ou o filho deles, Cezar. Encontramos o portal quando Tati tinha sete anos e eu, seis, e vínhamos indo e voltando por ele quase todos os meses desde então: nove anos de Luas Cheias. Tínhamos muitas maneiras de esconder nossa ausência, incluindo uma tranca em nosso quarto e a desculpa de que nossa irmã Paula às vezes tinha ataques de sonambulismo.
Na verdade, o segredo não era só nosso; Gogu também sabia. Mas mesmo que os sapos pudessem falar, Gogu jamais teria dito qualquer coisa. Assim que eu o encontrara sozinho na floresta, há muitos anos, confuso e machucado, soube que poderia confiar mais nele do que em qualquer pessoa no mundo.
Era Lua Cheia. No quarto, nossos vestidos e sapatos estavam preparados; bolsas e prendedores de cabelo haviam sido colocados ao lado deles. Nada seria tocado até que todos os outros habitantes da casa estivessem dormindo. Felizmente, era raro Florica subir até nosso quarto, pois ficava no topo de uma escadaria, e subir escadas fazia os joelhos dela doerem. Eu me perguntava o quanto Florica sabia, ou o quanto adivinhava. Ela deve ter percebido que sempre ficávamos muito quietas nas noites de Lua Cheia e que sempre estávamos cansadas quando descíamos para tomar café na manhã seguinte. Mas, se sabia de algo, jamais havia mencionado.
Durante o dia, fizemos o de sempre, tentando não levantar suspeitas. Paula ajudou Florica a cozinhar ciorba de peixe enquanto Iulia foi estocar sacos de grãos para o inverno com Petru. Iulia não gostava de fazer o trabalho duro da fazenda, mas, pelo menos assim, dizia ela, o tempo passava mais depressa. Tati estava ensinando Stela a ler: vi as duas enroscadas num canto quentinho da cozinha, desenhando letras na areia molhada.
Eu estava no escritório com papai, comparando uma série de pedidos com um registro de pagamentos. Era boa em matemática e sempre o ajudava nesse tipo de tarefa. Papai era mercador, sócio de seu primo, a quem chamávamos de tio Nicolae, e os dois trabalhavam muito. Gogu estava sentado na escrivaninha, perdido em seus próprios pensamentos, mas às vezes dizia algo com sua voz interior — aquela que só eu escutava.
Você está chateada, Jena.
— Hum — murmurei, sem querer iniciar uma conversa séria com ele enquanto papai e Gabriel, seu ajudante, estivessem ao meu lado. Minha família não acreditava que às vezes eu sabia o que Gogu estava pensando. Mesmo minhas irmãs, que há muito haviam aceitado o fato de que aquele sapo era diferente dos outros, achavam que eu estava me enganando, talvez colocando minhas próprias palavras na boca dele. Mas eu sabia que não era bem assim. Tinha Gogu desde pequena e as coisas que ele me dizia definitivamente não vinham da minha cabeça.
Não fique triste. Hoje é noite de Lua Cheia.
— Não posso evitar, Gogu. Estou preocupada. Agora fique quieto, ou papai vai me escutar.
Papai estava tentando escrever uma carta. Ele tossia sem parar e, entre um ataque de tosse e outro, lutava para recuperar o fôlego. Na manhã seguinte, viajaria para o porto de Constanta, local com o clima mais ameno da costa do Mar Negro. O médico lhe dissera que, se ousasse passar mais um inverno em Piscul Dracului, estaria morto antes que as primeiras flores surgissem nos carvalhos. Eu e minhas quatro irmãs iríamos tomar conta da casa sozinhas durante todo o inverno. É claro que tio Nicolae nos ajudaria com a parte comercial e Florica e Petru ajudariam com a casa e a fazenda. Não era a responsabilidade extra que me preocupava. Papai sempre viajava a trabalho e nós conseguíamos dar um jeito em tudo, embora as viagens jamais tivessem durado tanto tempo assim. O que me fazia sentir um frio na espinha era pensar que nossa despedida na manhã seguinte talvez fosse para sempre.
Permanecemos calados durante o jantar. Eu estava pensando sobre aquilo que papai confidenciara a mim e a Tati um pouco mais cedo. Até então, ninguém havia mencionado que ele poderia morrer, pois dizer isso em voz alta seria colocar o impensável em palavras. Mas papai queria que suas filhas mais velhas se preparassem para tudo. Explicara que, se falecesse antes que qualquer uma de nós se casasse e tivesse um filho, tanto Piscul Dracului quanto sua parte do negócio iriam para tio Nicolae, que era nosso parente homem mais próximo. Não devíamos nos preocupar, dissera papai. Se o pior acontecesse, tio Nicolae cuidaria de nós.
A casa de tio Nicolae se chamava Vârful: o Cume da Tempestade. Era uma casa imponente que ficava no topo de uma colina, cercada por uma floresta de pinheiros e vidoeiros. Ele tinha uma fazenda muito próspera e vendia madeira, além de possuir a empresa mercantil que o deixara rico. Nós vivíamos na cidade de Brasov quando éramos pequenas, e as visitas que fazíamos a Vârful eram sempre maravilhosas. É difícil dizer o que eu mais amava no lugar: a floresta, o lago proibido ou a alegria de brincar com nossos primos mais velhos.
Quanto ao que papai mais amava, não havia dúvidas: ao lado de Vârful ficava Piscul Dracului, o Pico do Demônio. Papai era criança quando vira pela primeira vez aquele castelo abandonado e depredado num contraforte da montanha. Ele era um homem estranho, e assim que batera os olhos em Piscul Dracului soube que queria viver ali. Ninguém tinha herdado o castelo ou o pedaço de floresta que fazia parte da propriedade; talvez as inúmeras histórias estranhas contadas sobre o lugar haviam assustado as pessoas. O dono morrera há muito tempo. Florica e Petru eram os guardiões de Piscul Dracului há anos, limpando os quartos vazios e conseguindo viver do que tiravam da fazenda, pois eram pessoas frugais e trabalhadoras.
Papai demorou bastante tempo para realizar seu sonho. Ele trabalhara muito, casara, tivera filhas, comprara e vendera, e economizara bastante. Quando juntara dinheiro suficiente das vendas de tapetes de seda e de pele de urso, especiarias e porcelanas finas, pagara uma enorme soma a um voivode influente, tornara-se sócio de tio Nicolae e nos levara para Piscul Dracului.
Acho que minha mãe teria preferido ficar em Brasov, pois tinha medo das histórias que o povo contava sobre o velho castelo. Ele parecia ter nascido da própria floresta, seus pedaços surgindo aqui e ali, por todos os cantos: torres grandes e rechonchudas, longas passarelas cobertas, arcos e mastros. O nobre excêntrico que o construíra provavelmente fora um homem como papai. As pessoas raramente se aventuravam a entrar na floresta que rodeava Piscul Dracului. Havia um lago em meio às árvores cujo apelido era Água Morta, embora seu nome verdadeiro fosse mais bonito: Taul Ielelor, Lago das Ninfas. Todas as famílias tinham uma história terrível para contar sobre o Água Morta. A nossa aconteceu logo depois de nos mudarmos para o castelo. Quando eu tinha cinco anos, meu primo Costi — o filho mais velho de tio Nicolae — se afogara em Taul Ielelor. Eu estava lá quando aconteceu. As coisas que o povo diz sobre o lago são verdadeiras.
Antes de papai ficar tão doente, Tati e eu nunca tínhamos pensado no que aconteceria a Piscul Dracului se não houvesse um filho homem para herdar a propriedade. Minha irmã mais velha era uma sonhadora e eu tinha um futuro diferente em mente: um futuro no qual eu trabalharia junto com papai, viajando, comercializando e vendo o mundo. Casamento e filhos eram secundários no meu plano de vida. Mas agora, com a tosse de papai em nossos ouvidos e seu rosto pálido nos encarando do outro lado da mesa, haviam se tornado uma realidade assustadora. Eu me lembrava de ouvir tia Bogdana dizer que dezesseis era a idade ideal para uma mulher se casar. Tati já completara dezesseis anos, e eu era só um ano mais nova.
Papai foi dormir assim que a refeição acabou; mal tocara na comida. Minhas irmãs correram para o quarto, mas eu esperei Florica apagar as brasas do fogão, Petru trancar a porta da frente e ambos irem se deitar. Ao ver que não havia mais perigo, subi a escada aos pulos, minhas preocupações esquecidas por enquanto, meu coração batendo forte com uma mistura de alegria e medo. Finalmente, era chegada a hora.
O longo quarto que nós cinco dividíamos tinha quatro janelas redondas de vidro pintado: uma lilás, outra vermelha, outra azul-escura e outra verde-clara. Lá fora, a Lua Cheia flutuava no céu escuro. Coloquei Gogu numa prateleira, e ele ficou me observando enquanto eu tirava o vestido do dia a dia e botava meu vestido verde de festa, pelo qual meu sapo tinha uma predileção especial. Paula estava acendendo as lamparinas, pois íamos precisar delas em nossa jornada.

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